Nublado | 11º dia
Que dia tão nhó. Nublado, chegou a chover de manhã. Não houve praia para ninguém, dormimos todos uma valente sesta depois de almoço. Não li grande coisa. O sol é necessário para fazer mover. Tenho pouco digno de registo. Conduzi o carro sozinha, fui até à Marinha Grande. Ele não anda, ele desliza. Adoro conduzir o carro novo. Não tem nada a ver com os outros carros. A dona da casa voltou do Algarve, estivemos à conversa. Só disse mal do Algarve. Já a avisei que vamos embora no sábado. Ela disse que não preciso limpar o chão, só o fogão. Eu vou limpar tudo. Comemos o peixe de Pedrógão, com vinho alentejano a acompanhar. O meu iPhone desligou-se para sempre. O Zé disse-me para o embrulhar em pensos higiénicos, diz que a humidade desta terra deve ter estragado o aparelho. Sendo assim, foram umas férias mega caras. Neste momento tenho o iPhone embrulhado em dois pensos higiénicos. Duvido que resulte. Vou estar offline os últimos dias de férias, até arranjar nova solução. Eu sei o que queria, queria um iPhone novo, mas não pode ser. Logo se vê. A Francisca está a palrar há mais de meia hora. O Zé disse que ela deve ser francesa. O Gustavo adormeceu. Por falar no Gustavo, ainda não contei como ele é meigo para a irmã. Está sempre a querer dar abraços, beijinhos. A dizer "Faísca, não chora não"; "Queres dormir, queres?". Dá-lhe a chucha, vai buscar a fralda dela. Quer pegá-la ao colo, dar-lhe festas ou abraçá-la quando estão a ver desenhos animados. A Francisca adora estar a olhar para a televisão. O Gustavo só começou a gostar depois dos dois anos. Bem, ganhou a França. Preferia que tivesse sido a Alemanha. Meti-me a ver o filme Mystic River antes de terminar o livro. Os primeiros 34 minutos do filme está super fiel. Agora não sei se paro se continuo. O Zé está a tentar adormecer a Francisca, só o oiço bufar. Mais um filho? Ahahahah.