Escolher o nome do meu filho

Foi fácil. Pesquisei no Google, "nomes de rapazes/raparigas". Li um a um. O único que gostei, o único nome que não associei a nada nem ninguém foi Gustavo. Depois fui ler o significado, fiquei mais apaixonada. Perguntei ao marido o que achava e ele também gostou. Em relação ao nome de menina andei muito tempo indecisa. O nome Maria Inês que tanto amei no passado agora estava mais que riscado. Associo o nome a coisas negativas e pessoas que não suporto. Lamento. Continuo a gostar do nome, mas para dar a uma filha não. Depois surgiu o nome Maria Francisca, o nome da mãe do meu marido. E apesar dos outros associarem a coisas parvas (como cadelas da casa dos segredos) eu só via como uma bela homenagem. Para além de adorar o nome.
Escolher o nome de um filho é uma grande responsabilidade. Mesmo que mais tarde ele venha a ser conhecido por uma alcunha qualquer. No fundo espero que não. Os nomes simples parecem estar de volta. Nomes como José, João, Manuel, Ana começam a aparecer. Gosto disso. A epidemia dos nomes como Beatriz, Mariana ou Matilde começam a dar lugar a outros. Maria é intemporal.
Um nome pode dizer muito sobre alguém, ou se fossemos tratamos por números seria igual?