Impressões às primeiras cinquenta páginas

Quando terminei o livro de Dan Brown (brevemente o vídeo, não gostei) abri a biblioteca do Kobo. Sabia o que queria ler. “No Meu Peito Não Cabem Pássaros” de Nuno Camarneiro. A última vez que estive no Campo Pequeno quase o comprei. Mas os meus amigos não deixaram, “tens muitos livros”. O Miguel acabou por gastar o meu plafond.
O livro, por duas ou três vezes, abracei e larguei na estante. Ontem, comecei a lê-lo. Li metade do livro. Ao mesmo tempo que queria ler o livro devagar, também queria segurar todas as palavras sem fôlego com medo que fugissem. O livro é tão bem escrito. Tão belo.
Não é um livro fácil de ler. São três personagens. Ao longo dos capítulos vamos reconhecendo os gestos, as palavras, os pensamentos. “Conheço-os de algum lado”, pensei. E conheço, conhecemos. Tenho a sensação que quero reler este livro, à beira mar. Vou comprar o livro físico. Sem demorar. Este e o próximo.
Acabei de criar a lista de compras na feira do livro. E ainda não cheguei ao fim.