nunca tive o CD das Spice Girls
Ontem fui almoçar à casa da minha mãe. Entregou-me uma mala cheia de CDs e DVDs. Antes comprava imensos. Hoje em dia tiro tudo da internet, são raros os CDs/DVDs que compro. Tinha um pouco de tudo. Hip Hop, rock, pop. Encontrei um CD super antigo que costumava ouvir nos meus tempos de escola, os Kalibrados. Já o ouvi e não reconheço nenhuma música. Também encontrei o meu CD dos Anjos. Como gostava dos Anjos, senhoras. Cheguei a ver um concerto e tudo. E, vá, confesso, chorei. Era pequena, tá? Encontrei o filme Hotel de Ruanda, Frida, Sexo e a Cidade, Ressaca, Gato Fedorento. Fiquei surpreendida com o que encontrei, hoje não comprava metade. Mas é bom ter a música em formato CD, assim como os filmes. É como a sensação dos livros formato papel, não? Ah, encontrei o CD das Doce Mania, do filme Mamma Mia e a colecção da Beyoncé. Não tinha noção da quantidade de dinheiro que gastava com estas coisas. Mas recordo-me de apanhar o autocarro para Vila Franca e ir àquela loja de música dentro do centro comercial e comprar alguns CDs. Comprei lá a maioria. A loja já fechou. A procura diminuiu com o formato mp3/mp4. Não dá jeito andar com a aparelhagem ao ombro. Que saudades do rádio a tocar no quintal, na varanda, dos CDs todos organizados como uma preciosidade.