alguma coisa é eterna, tem de ser
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Se não for para sempre garanto-te que vou bater à tua porta e pedir satisfações. Não podes, não aceito promessas sem certezas. Tens certezas, agora tens e depois? Vais ver-me chorar e dizer que te enganaste. Que não resultou tanto amor. Pedir perdão enquanto faço um esforço danado para não chorar. Ao mesmo tempo, vou desfazer-me em lágrimas e culpar-te pelo meu sofrimento, sem olhar para ti. Se me escondes que tudo tem um fim e me atiras à cara que nada é eterno vais ter de te sujeitar na hora da justiça. Que justiça? Invento.
Vou calar-me, tantas vezes disse o mesmo. Também me engano. Gosto de acreditar que sim.
in ascronicasdeamor.blogspot.com
de Cláudia Oliveira