Quando estou a pagar gosto de ser bem atendida. Obviamente, como qualquer ser humano. Mesmo quando não estou a pagar gosto de educação, por exemplo. Não custa nada dizer boa tarde, e no fim obrigada, se for o caso. Não custa nada olhar nos olhos quando se entrega o produto ao cliente. Mesmo quando o cliente não é o melhor do Mundo mas por acaso é cliente. Não suporto gente que não sabe atender, gente que bufa atras do balcão porque não tem a vida boa do rico ou porque está com azia da vida. Eu também não sou rica, em vez de mandar o empregado comprar, vou eu mesma. Não tenho empregado e trabalho para ter o que consigo. E não sendo injusta, existem ricos educados (acho). Vá lá, não custa nada largar a conversa sobre a vida da vizinha e atender os clientes. Simples.
Não podes morrer. Faz o favor de inventar a imortalidade. Não sei o que seria de mim sem ti. O teu irmão não te vai pedir para o ires buscar numa noite fria. Não vais ter um acidente. Ninguém me vai dizer que nunca mais te vou ver. Escuta, não quero o dinheiro de volta, se isso acontecer. Sabes que é para o nosso sonho em comum. Portanto, faz como quiseres mas tenho direito em fazer-te feliz, tu tens o dever de te manter ao meu lado até seres velhinho. Não deixes que a minha história se repita.
O Natal correu bem. O jantar foi um pouco choramingas. Já na casa da irmã recebi uma caixa de chocapic com uma prenda bem cheirosa lá dentro. Original, é certo. O que eu gosto de ser surpreendida. Recebi poucas mas boas, oferecidas com muito amor. Foi bom oferecer prendas às pessoas que me acompanham durante todo o ano. Foram bom os abraços, essencialmente isso. Estou feliz. Valeu.
Tão forte o meu amor por nós. Acordar e pensar,"és tu o que faltava para saber o que andava a faltar na minha vida", não apenas acordar mas sentir. És o melhor ser que a vida me quis dar para partilhar a vida, vieste mostrar que também sou melhor a entregar-me de corpo e alma e sem medo de não ser amada com a mesma vontade. Amo-te, agora que conheço a verdade sobre o amor.
O meu namorado não tinha árvore de Natal até ontem. Fui com ele à loja de decoração mais próxima e vai de comprar bolas prata e verdes. Luzes e a estrela para o topo. E claro, a árvore. Barata, tão mais barata. Fomos para casa colocar mãos ao trabalho. Ficou linda. Ficámos ambos orgulhosos. Os presentes já estão por baixo. As luzes acesas. No fim, sussurou "obrigado". Sei o que quis dizer,mas não tem nada que agradecer. É amor.
Busco todos os anos um Natal perfeito, uma ceia como deve ser mas nada disso chega acontecer. É por isso que anseio a minha própria família, para ter um Natal completo como outrora. Foi há tanto tempo. Não tenho um Natal infeliz, existem amigos e pessoas que adoro por perto. Sortuda. Este ano, com a sobrinha a perceber que tem uma surpresa. Com o meu amor, a partilhar comigo esta quadra pela primeira vez de forma diferente. O que já procurei a minha prenda... Falta tão pouco.
Não gosto nada de discutir contigo. São raras as vezes mas quando acontece parece uma bomba a explodir nas nossas mãos. Afastando-me para longe, levando-me para caminhos da solidão. Bem ao meu género. Dramatizo tanto. Fico vazia. Depois é como a flor lá de casa. Regar devagarinho. Com cuidado.
Não tenho medo dos obstaculos. Se o destino quer saber se estou preparada que venha, que me coloque à prova. Que coloque os piores, o mal, o bom, o muito bom, a mentira e a verdade. Ontem, foi assim. Toma lá o teu passado e vê o que queres fazer com ele. Só posso agradecer.
Não pertenço a grupos, pertenço ao amor e à amizade. Os grupos centram-se em temas que não me interessam minimamente. Sou melhor que isso, melhor que influências, mentiras e mesquinhez.
Só existe um tipo de mulher, o resto são crianças a desejarem ser mulheres. A desejarem ser igual a esta ou aquela mas infelizmente não conseguem. Fazem figuras tristes ao irem espreitar o facebook dos outros, fazem figuras tristes a gritar na rua "sou a maior" (não és, já te disse que não és), fazem figuras ao mendigar amizade de alguém que não está interessada (eu, não estou, deixa lá o convite). Sei que dói não ter uma vida gira para viver, aos cinco anos também pensava assim, mas não posso dar a minha. Querias, eu sei.
Conclusão, só existe um tipo de mulher. Lá chegarás.