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Pessoal temos três gatinhos para dar. Apareceram na rua e precisam de família. Ajudem a divulgar. Qualquer coisa combinar para o email morena_mau_feitio@sapo.pt.
Outra cor que adoro. O branco. Gosto em vestidos, top e camisolas. Em botas não, por amor de Deus. Nem em carteiras plásticas ou assim. O branco é lindo, dá para usar no Verão e atenuar o bronze. É da minha preferência, juntamente com o preto. Em vestidos essencialmente. Ficamos lindas, não é verdade?
Comprei este vestido na Primark, barato e os acabamentos não são como tanto oiço por aí. A marca tem coisas giras e preços mesmo baratos. Ok, é preciso escolher bem. Gosto muito do meu vestido preto com renda. E não sou grande fã de rendas, não não. Mas este vestido agrada-me. Apesar do calor, hoje trago-o comigo. Os acessórios são H&M e tal como também oiço por aí não são maus. A mala já dura e o cinto idem. Dura há mais tempo que aquele que comprei na Parfois.
O novo anúncio da cerveja Heineken é giro de tão parvo. Mostra o lado estúpido dos homens. Faz-me rir à gargalhada ver homens com bom corpo para trabalhar baterem palminhas acompanhadas de gritos histéricos por causa de meia dúzia de cervejas. Depois somos nós, né? Pois claro. Os sapatos sempre duram uma vida, um verdadeiro investimento.
Não percam a oportunidade de ver na televisão mais próxima ou mesmo no Youtube.
O que hoje conto não acredito que o faço.
Era pequena, uma menina frágil de cabelos compridos. Também não mudei muito ao longo dos anos. Continuo frágil e de cabelos compridos. Continuo menina, mas já não sou menina dele. Fui. Nisso tive de mudar por causa da vida. A vida levou-o. Não deu para o prender a mim e aos meus cabelos compridos. Os mesmos cabelos que não cuidou porque puxava-os sempre de forma má. É isso. Sempre que fazia alguma coisa errada, no seu ponto de vista, o meu corpo pagava. O vinho também lhe dava a volta, servia para justificar a forma como me batia. A mim e à minha mãe. Era mau. Às vezes. Também tinha coisas boas mas isso só de vez em quando, lembro-me de duas ou três. As restantes memórias são más e amargas. Não me lembro de abraços ou beijos na testa. Não me lembro de ser filha, só Cláudia. Os meus olhos não viam a maldade como má. Até ao dia que parei para pensar, dez anos depois, mais ano menos ano. Como posso eu admirar alguém de forma tão forte, alguém de quem guardo recordações tristes. Que me fazem chorar sempre que me lembro. Uma pessoas que sempre acreditei ser a melhor, que me mostrou apenas o lado mau. A dor que senti quando desapareceu da minha vida foi gigantesca. Ainda hoje sinto, juntamente com as consequências que me trouxe.
Tenho pena de ele não ter tido oportunidade de me chamar “filha” e dizer que apesar de tudo me adorava muito porque fui eu a dar-lhe o título de pai, e no fim de contas eu não tinha culpa nenhuma de ter sido o princípio de uma vida diferente.
Se fui culpada, estamos quites.
in cronicasdeamor.blogs.sapo.pt
Pulseira prateada, com uma estrelinha fofinha pendurada. Uma pulseira nova, comprada há menos de um mês em Armação de Pêra. Dá sorte e fica bem com tudo. Desaparecida desde ontem à noite. Oferece-se tarte de limão, uma hora de boa companhia e um gato cinza.
Há mais de quatro meses que não colocava óculos. Esperta. Há dois dias meti-me a ler um livro apenas com a luz fraquinha da rua, já de noite. Esperta. Dores de cabeça horríveis, um olho totalmente vermelho e mal-estar. Fui à farmácia, comprei uns comprimidos para as dores mas não resolveu. Continuam. Incomodam. E pimba, toma lá os óculos outra vez para não seres parva.
Ter carro é ter pessoas interesseiras à volta. Ou é aquela que precisa de ir ao Baleal ter com a outra e precisa que eu vá. Mas depois lá nem me conhece, ou então conhece mas é como se eu nem lá estivesse. Ou é aquele que diz não ter dinheiro mas gaba-se de andar a receber do fundo de desemprego. Ou pior, aquela que precisa de resolver assuntos importantes mas vai para festas comer à pala dos outros mas na hora de dormir lembra-se que precisa que eu a vá buscar.
Andem a pé ou tirem a carta. Simples.
Tão fofinho, usas calções no Sol Bar, eu também. Combinar a roupa é giro. É fashion, assim parecemos manas gémeas. Dançamos de forma igual para nenhuma de nós chamar mais atenção. Seria ridículo o Hélio reparar mais em ti, entreguei-lhe o meu coração. Há mais Marias no Mundo, calções iguais e corações destroçados mas se andarmos a viver da mesma maneira sempre posso partilhar a dor e a felicidade. Nem tu ganhas, nem eu. É giro ser igual em tudo. Empatia forçada. Não existe mas sempre podemos dizer que foi coincidência, as pessoas acreditam. “Onde está uma, está outra”, “Vocês são tão parecidas que quase aposto que são irmãs”. Tão fofinho, não é?
Só não percebo porquê que a Sara é o centro das atenções, com aquele vestido branco simples. Nós não gostamos, não pois? Se gostares, também gosto.