Olhem que é verdade...
(viva o coração aos saltos, o sorriso na boca e vontade de gritar)
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(viva o coração aos saltos, o sorriso na boca e vontade de gritar)
Não aguento e tenho de partilhar isto. Posso ser despedida, caso seja descoberta, mas não aguento.
Esta manhã. Dizia o chefe do departamento onde trabalho para outro chefe.
- Estes gajos têm falta de profissionalização. Não aguento com tanta falta de profissionalização. Só falta de profissionalização.
Desatei a rir. Olharam para mim com um cara que me dizia "estás despedida". Calei uns segundos. Continuaram a olhar para mim.
- Desculpe chefe, mas eles não têm falta de profissionalização, têm falta de profissionalismo.
Continuaram a olhar para mim com a mesma cara, talvez com mais raiva.
- É igual menina.
- Olhe que não é. Olhe que não é.
E continuaram a usar a mesma expressão. Há quem não goste de ser corrigido, eu prefiro não ser burra. Chefe e burra.
(Depois disto, só me resta rezar para não me encontrarem por este mundo online e ser despedida. )
Há muitas forma de sofrer com uma separação de um grande amor, mas ir petiscar e estar com os amigos a beber até às tantas não me parece muito sofrimento. Enganada?!
- Podes vir ter comigo?
- Não.
E foi assim...
E é assim...
Em frente é o caminho.
(tudo valeu a pena!)
-Não gosto que tenhas mudado.
- Mudei porque querias que mudasse por nós.
- Eu sei. Mas nem oito nem oitenta.
- Então explica-me o limite dos ciúmes e das minhas crises de possessão.
- Não sei.
Fiquei na mesma.
Fui sair com uma amiga. O namorado em casa e eu tinha de ir para lá de quatro paredes. Com a minha blusa vermelha, porque essa cor me fica bem. Saltos altos e o cabelo preto, solto. Um sorriso no rosto, porque ia sentir o sabor de um sabor que me apetecia naquele momento.
Chegada. De loucos. Cheio, música alta e pronta para dançar. Fui buscar a bebida e escolhi o melhor sitio. Para olhar, para dançar,para sorrir para os sorrisos. Criei um espaço só meu e aproveitei cada segundo.
Mas...
Um olhar traiu-me. Ou antes. Atraiu-me. Juntou-se ao meu. O meu coração, ou lá o que isto é, disparou e a boca ficou seca mesmo com um copo meio cheio na mão. Sorriu-me e devolvi o mesmo sorriso. Escondia-me e voltava aparecer. Já não quis sair dali por nada.Amiga, fica mais um bocado. Tenho de saber quem é. Pois tenho.
Posso não acreditar em amor à primeira vista, muito menos à segunda ou terceira mas apaixonei-me. Foi naquele segundo, com ou sem vista, aquele sorriso prendeu-me e sei que desejei tantos os seus lábios naquele momento. Não era para me beijar, mas para ouvir a sua voz. Como seria?
A noite correu melhor do que estava à espera e fiquem a saber, que foi aquela noite que mudou a minha vida até hoje.
Por isso, não consigo ir. Can´t let go. Só o quero amar e o resto não tem importância.
O resto?
Um dia contarei... um dia.
Valerá a pena perder alguns componentes de nossa personalidade para agradar outra pessoa?
Não vou ali porque ele não gosta. E deixo de gostar aos poucos também. Não faço isto ou aquilo por respeito, afinal há um compromisso. Depois uma pessoa habitua-se e já não faz porque também já não quer fazer. Vejamos o meu caso.
Era uma boémia. Comecei uma relação e apaixonei-me verdadeiramente. Isso cega, pelo menos parece. Mudei hábitos, mudei atitudes, mudei,... cresci. As coisas funcionam e é tudo maravilhoso até ao primeiro momento de desilusão. Sim, porque se mudei também exijo mais. Depois da primeira desilusão, vem a segunda e a terceira. Pergunto-me, de que valeu tanto esforço meu? Para puder pensar: "Pelo menos tentei e dei todas as cartas!". Não era isso o que queria. Queria mais e melhor. Se dou o meu melhor, quero o melhor.
Sou uma mulher que pensa demais. As mulheres pensam demais. Os homens nisso são mais práticos. Tudo é simples. Nós complicamos. Se houver por aí um homem que me dê a formula, cá estarei para ouvir.
Depois de ser magoada, uma pessoa tem tendência para ficar quieta? Eu não! Costumo ir buscar forças não sei onde. Agora penso. Não valeu a pena nada do que fiz. Preferia ser como era antes. Sempre era mais feliz, de outra maneira, de forma descuidada. A vida era mais simples e o que viesse muito bem. Se voltasse atrás não me tinha entregue à relação, não tinha dedicado tanto de mim. Sinto que perdi metade do que era e ganhei formas que não são minhas.
Pergunto: Mudar por alguém é uma prova de amor? Não! É a prova que sou estúpida!